Blue Link 71 Posted September 22, 2014 Report Share Posted September 22, 2014 Artigo original por Patrick Miller. Postado originalmente no site Shoryuken: http://shoryuken.com/2013/10/16/opinion-toxic-community-and-building-a-better-fgc/ Olá leitores do SRK. Eu estive pensando bastante nos ultimos meses sobre como a comunidade de jogos de luta acabou conseguindo uma reputação por ser hostil – e como isso desanima as pessoas de se envolver com a mesma. Esse artigo é um pedido por mais civilidade, tanto dentro quanto fora de nossa comunidade. Mas eu irei começar contando uma história, então me acompanhe. A história do arrogante Meu primeiro lar em street fighter foi o UC Berkeley Bearcade. Capcom vs. SNK 2 me convenceu a jogar jogos de luta pela primeira vez desde Street Fighter II': Hyper Fighting, e eu cai dentro da competitividade logo de cara. Na minha região, isso significava ir até Bearcade, ignorar a placa falando “NECESSÁRIA IDENTIFICAÇÃO DE ESTUDANTE”, e jogar contra os melhores que Berkeley tinha a oferecer. Em CvS2, tinha um cara chamado Eric. Eric me deu um ensinamento dificil em como jogar CvS2, me ensinando aos poucos (50 centávos por vez) como praticar combos, aprender footsies, techar agarrões, e a não pular e rolar feito um louco. Demorei mais de um ano pra sequer conseguir ganhar um jogo contra o Eric (Muito obrigado, c.HP da Athena). A gente raramente conversava, e eu podia contar nos dedos as vezes q ele me deu alguma dica ou encorajamento antes daquela partida. Ele jogava contra todo mundo no Arcade, dava uma encolhida nos ombros quando ganhava, e parecia o mais entediado possível até alguém aparecer pra desafiar ele de novo. (Se você se lembra da época dos arcades você deve também lembrar aquela sensação de “to morrendo de tédio, esse jogo é um lixo” que muitos jogadores de alto nivel costumavam ter quando jogavam contra estranhos que eram novatos). Jogar contra o Eric me fez um jogador melhor, com certeza – mas ele era meio que um idiota. (alguns dos outros jogadores do Bearcade se referiam a ele como um “arrogante”.) Eu aguentei isso, mas eu imagino que arrogância tenha completamente afastado dezenas de outros potênciais jogadores. Pior que isso, a atitude dele era contagiosa; do mesmo jeito que aprendi footsies, eu também aprendi o hábito do gesto de “isso é uma perda de tempo”, e eu provavelmente afastei algumas pessoas também. Mas eu tive sorte o suficiente de encontrar pessoas pra jogar contra, que iriam expor meus erros e então me oferecer sugestões sobre como melhorar. Pra crédito do Eric, ele eventualmente também se tornou menos arrogante. Oito anos após o Bearcade fechar, meu melhores amigos são aqueles que me ajudaram a melhorar para então eu poder ajudar eles a melhorar. Mesmo depois de todos as partidas que joguei contra o Eric, eu não tenho notícia deles a anos já. E mesmo depois de todos as partidas e torneios locais que Eric venceu, ele nunca parecia feliz sobre isso. O ciclo virtuoso de Street Fighter Quando eu comecei a jogar CvS2 pela primeira vez, eu era doido pela satisfação da vitória. Eu obsessivamente acompanhava meu placar de vitória e derrotas durante partidas aleatórias pois eu queria ter a sensação de competência. Mas eu não acho que esse é o fator mais importante que nos mantêm jogando jogos de luta. Eu acho que o que me mantêm – e muito provavelmente, o que mantêm vários de vocês também – na comunidade de jogos de luta é a combinação de duas coisas: um jogo que permite com que a gente consiga constatemente estar num desafio íntimo de força de vontade contra outra pessoa, e um vício por auto-aperfeiçoamento. Adam Saltsman (criador de Canabalt) descreveu o processo de apredizagem sobre como jogar Street Fighter como “psicologicamente empático”; basicamente, a gente aprende como nos colocar dentro do estado emocional de outra pessoa para então poder dar uma surra nelas. Mas a empolgação de querer vencer por si só não irá te manter jogando por muito tempo – pois sem desafio (e desafiantes), você irá se entediar. Então a gente le a mente um do outro, pune os erros um do outro de forma rápida e dolorosa, e aprende com isso juntos para então podermos melhorar e encontrar novos erros para punir. É algo maravilhoso e muito forte – mesmo sendo apenas um video game, nós estamos treinando o processo de se tornar pessoas melhores! – e no fim das contas, a gente aprende a manter o sentido sobre o que faz tanto a gente quanto nossos oponentes insistentes. Essa experiencia compartilhada, mais do que qualquer outra coisa, me faz ter instantaneamente afinidade com qualquer outro jogador de jogos de luta – e me faz querer trazer mais pessoas para a comunidade para que eles possam compartilhar isso também. Mas é importante saber que isso na verdade é um processo de 2 passos de: Passo 1) Punir os erros um dos outros; Passo 2) Ajudar uns aos outros a melhorar; e sem essa segunda parte – a parte que tava faltando no Eric – nós somos apenas um bando de idiotas. A contradição na nossa “comunidade nociva” Eu nunca estou mais orgulhoso de fazer parte da comunidade de jogos de luta do que quando eu estou no Evolution; realmente é algo muito especial quando estamos todos juntos, surrando uns aos outros pessoalmente. Afinal de contas, muitos de nós começaram a jogar jogos de luta que nem eu, encontrando-se com estranhos em locais públicos, jogando video games com eles, e se tornando amigo deles, Evo é basicamente um final de semana no maior e mais fodástico arcade de jogos de luta de todos os tempos, e não tem outra maneira de descrever o quão foda é isso é pra alguém que foi na evo além de trazer eles junto ano q vem (ou, além disso, mostrando a eles um dos videos de “Momentos”). http://www.youtube.com/watch?v=1Cj9kl5BqWU Mas eu nunca estou mais envergonhado de fazer parte da comunidade de jogos de luta do que quando eu estou na internet. Nós falamos coisas desrespeitosas que nunca falariamos pessoalmente. Quando um jogador top ou alguém famoso da comunidade comete um erro, nós nos jogamos em cima rapidamente e de forma cruel – nas seções de comentários, no Twitter, no chat de stream, nos fóruns, em qualquer outro lugar que esteja agregrado a comunidade online de jogos de luta. Pra mim, parece que ficamos muito bons em Punir Erros – que nem como a gente treina em jogos de luta – mas nós não somos lá tão bons em ajudarmos uns aos outros a melhorar. Quando online, a gente parece como um bando de arrogantes – e eu acredito que isso afasta um número incontável de pessoas. Sendo sincero, eu não estou surpreso. Pensa na primeira vez que você jogou Street Fighter online – o quão mais difícil é ler alguém quando você não esta sentado do lado deles, o quão frustante é tomar uma surra e não poder imediatamente após isso solicitar uma revanche, o quão salty você se sente quando você sabe que a outra pessoa não está aceitando seu desafio novamente pois você tomou uma surra tão grande que eles acham que você é apenas uma perda de tempo. A falta de uma conexão mais física com alguém faz com que seja mais difícil empatizar com outra pessoa, seja pra entrar na mente da pessoa durante uma partida, ou quando você esta postando um comentário em algum artigo. E sem essa empatia, fica muito mais difícil de se importar sobre o Passo 2) Ajudar uns aos outros a melhorar – o que é um saco, pois é essa parte que nos faz sermos uma comunidade, não apenas um grupo de pessoas que aconteceu de estarem jogando o mesmo jogo. Lidando com noobs (e com a mídia) Algumas semanas atrás, o escritor do Penny Arcade Andrew Groen escreveu um review da versão de PC de The King of Fighters XIII que foi, no mínimo, controverso. Minha opinião sobre o artigo em si é bem complicado e melhor deixar pro meu blog pessoal (http://pattheflip.tumblr.com/post/63387088289/kofxiii-and-why-race-gender-criticism-is-really-fucking), e não na front page do SRK – mas basta falar que muitos de nós ficamos com raiva. Um pouco depois, o Editor do Penny Arcade bem Kuchera foi até o Twitter publicamente reclamar sobre a FGC ser “nociva” após passar por uma quantidade enorme de hate, aparentemente incluindo várias ameaças de morte. Sendo sincero, eu entendo perfeitamente como é ver a comunidade que você ama tanto sendo representada de forma injusta pelas mídias de interesse-geral de video games, especialmente quando parece que sua comunidade está sendo baitada a falar merda online. Mas eu vejo esse tipo de artigo como equivalente aos scrubs fazendo lag tactics, ou fazendo em CvS2 roll-agarrão/DP/super sem parar; sendo o jogador mais inteligente, é nosso dever punir tal táticas rapidamente e consistentemente, sem malícia ou raiva, e ensinar o outro jogador a como jogar o jogo para então todos nós melhorarmos. Ameaças de morte não ajudam ninguém. Sim, até jogadores top vão ser atingidos por táticas de scrubs de vez em quando, e isso é uma experiencia de aprendizagem para nós também. Mas parte do que significa ser um jogador melhor é levar o ensinamento pra frente, a ter paciência com as novas crianças e ensinar a eles o caminho, mesmo que eles não aprendam na primeira vez, (ou na décima vez), que nem quando a geração anterior de jogadores de jogos de luta fez com você quando você começou a jogar. Eu estou pedindo a todos nós para pararmos de sermos tão cruéis. Isso não significa que não devemos criticar quando necessário, da mesma maneira como não hesitamos em punir erros dentro dos jogos para que não acabemos criando maus hábitos. Mas é mais difícil aprneder dos seus erros quando você tá bravo ou com raiva da pessoa que esta os expondo; você se torna defensivo e comete o dobro de erros (ou culpa o controle/PS3/monitor/a atmosfera/o frio/o calor) ao invés de abrir sua mente para a possibilidade de que você errou em algo e que você pode aprender dessa experiência. Tom de voz É importante. Falar “Eu acho que você está errado e esse é o motivo pra tal” não é o mesmo que falar “Esse é o pior artigo que li na minha vida, e você devia morrer queimado no fogo”; o primeiro convida uma discussão que ambos os lados podem aprender dela, e o último apenas faz todo mundo envolvido desejar que eles estavam fazendo alguma outra coisa. E tom de voz importa mais ainda quando você é um novato nisso, quando você ainda é um scrub, e você não está acostumado a ver seus erros expostos publicamente na frente de uma audiencia. Não cometa esse erro: quando o assunto é escrever ou conversar com a comunidade de jogos de luta, as mídias de jogos no geral ainda são scrubs. A gente cresceu e teve nossas próprias histórias e padrões com interesse quase nulo de outras pessoas por um bom tempo, e eles tem um pouco de lição de casa pra fazer. Poucas mídias preciosas estavam na Evo 2013. O fato é, poucas mídias de jogos sequer tem ideia sobre como falar da comunidade de jogos de luta, e aprender isso é quase como aprender a jogar Street Fighter – você aprende fazendo erros e tendo pessoas te ajudando a aprender com eles. As coisas estão melhorando – Patrick Klepek do Giant Bomb fez um ótimo trabalho falando sobre a história das collusions (http://www.giantbomb.com/articles/the-collusion-of-money-drama-and-pride/1100-4709/), Jason Schreier da Kotaku fez um artigo sobre a Arte de benefício ao lutar (http://kotaku.com/father-honors-sons-short-life-with-a-fighting-game-tou-1343070518), e a CNN fez um ótimo slide show da FGC (http://cnnphotos.blogs.cnn.com/2013/09/27/competitive-gamers-bond-as-a-community/), – mas ainda vai levar um tempo. A gente acabou de passar da era de ficar resmungando sobre os “09ers”; pense sobre a mídia como “13ers”; Let’s Fight Like Gentle(people) Serei honesto com vocês, leitores do SRK. Eu acho que estou aprendendo como escrever sobre jogos de luta, mas os comentários me levam pra baixo também. É difícil ler um comentário pedindo minha renúncia quando eu posto um artigo sobre formatos de torneios. Eu odiei ter que ler os comentários transfóbicos na minha entrevista com Adelheid Stark sobre Divekick competitivo. E eu não pude acreditar que algumas pessoas ficaram tão ofendidas quando eu perguntei pro Viscant sobre seus pensamentos no estado competitivo atual de Ultimate Marvel vs. Capcom 3, sendo que ele é um campeão da Evo. Várias pessoas me recomendaram apenas extrair qualquer feedback útil que eu conseguisse e ignorar o resto; pra mim, isso parece uma peneira. É difícil pra mim falar pros meus amigos que eles deviam assistir um stream de jogos de luta quando o chat do stream é tão terrível, ou ler os artigos que escrevo e edito quando os comentários são nocivos, ou participar de fóruns e do Twitter quando todo mundo está apenas levando o astral um dos outros pra baixo. Para pessoas que fazem parte da comunidade de jogos de luta como um hobby, isso é uma irritância pequena; pra para pessoas como eu que trabalham na indústria de jogos e tem que aturar comunidades nocivas por toda a parte, é um nível a mais de porcaria que tenho que aturar durante meu escasso tempo livre. Todas as comunidades de jogos tem seu próprio tipo de irritância pra aturar, e a comunidade de jogos de luta é comumente submetida a um nível injustificável de escrutínio e criticismo de pessoas que não fazem parte dela e não nos entendem. Com isso dito, eu não acho que isso é uma desculpa pra agir de forma tão terrível entre nós como crianças que jogam Call of Duty na Xbox Live fazem. Quanto mais eu jogo jogos de luta, mais eu estou convencido que esses jogos estão nos ensinando como melhor examinar nossos próprios defeitos e corrigir eles – em outras palavras, como sermos pessoas melhores! Então deixa eu ser orgulhoso por um minuto e sugerir que nós somos melhores, nós podemos ser melhores, e que nós devemos ser melhores. A melhor coisa sobre a comunidade de jogos de luta é que somos nossos piores inimigos quando estamos jogando um jogo, e nossos melhores amigos no momento que a luta acaba. Vamos estender isso a maneira como conversamos como cada um de nós online também. Quando algum jogador top erra em algo, vamos expor os erros dele – mas vamos ser compassivo, também. Eu respeito demais qualquer um que tenha paixão o suficiente por jogos de luta pra tentar fazer eles serem seu sustento de vida. E eu acho que provavelmente era pro melhor que eu não tive uma audiência de centenas de milhares de pessoas assistindo meus jogos ou me seguindo no Twitter quando eu tinha 21 anos, pois eu certamente falava e fazia um monte de merda sem ter isso espalhado pela Internet. Quando um organizador de torneio erra em algo, vamos fazer isso ser o mais transparente possível pra ter certeza que todo mundo seja tratado de forma justa. Vamos também tratar eles com o respeito que eles merecem – respeito que eles merecem por se matarem de trabalhar por horas só pra ter certeza que a gente terá um lugar pra jogar, seja num evento pequeno local ou num major internacional (Nota do tradutor: eu já vi um organizador de major internacional virar a noite organizando coisas pro torneio no dia seguinte e capotar num sofá la no local mesmo, isso é o quanto de trabalho que vai pra organizar algo assim). Talvez mais importante ainda, não vamos nos esquecer que o que de fato mantém a comunidade de jogos de luta são os frequentadores usuais, aqueles que entram num torneio mesmo sabendo que não irão ganhar, aqueles que assistem seu stream mesmo quando você está apenas a toa no training mode, aqueles que falam pros seus amigos o quão divertido é jogar Street Fighter, e ei, você devia vir esse final de semana e testar. Eu quero que a comunidade de jogos de luta seja a inveja dos outros. Eu quero que pessoas falem com admiração sobre como nós tratamos bem novatos, desenvolvemos amizades fortes, e sentimos hype como ninguém mais. Eu não acho que isso seja difícil pra a gente fazer – nós apenas tempos que fazer todo canto da FGC online ser tão bom quanto é na Evo. E isso começa com apenas sendo um pouco mais gentil. Eu vou terminar com um pequeno texto da minha entrevista com Seth Killian (http://shoryuken.com/2013/10/14/return-of-the-dominator-seth-killian-revisits-domination-101/) que realmente se destacou pra mim: “Pra mim pessoalmente, eu comecei com raiva, competitivo. Eu não tinha muito controle sobre certas coisas na minha vida, mas em jogos, o controle era meu, eu podia jogar na cara de alguém o quão retardado eles eram, e isso era uma sensação maravilhosa. “Você vê o quão burro você é? Você nem ao menos percebe que você sempre pula após minha segunda bola de fogo? Eu posso te ler como um livro aberto!” Isso é parte da empolgação dos jogos de luta, e uma sensação emocionante pra um nerd magro. Eu podia andar por um arcade e apenas reparar em todos os tipos de pessoas, muito maiores e velhas do que eu, até aqueles que pareciam perigosos. Na época, eu tratava discussões de Internet da mesma maneira que eu tratava o jogo em si. Eu descobri Street Fighter e a Internet mais ou menos no mesmo período, então eles estavam profundamente ligados entre ambos na minha mente. Eu tratava ambos como jogos aonde você pode antagonizar a outra pessoa até você vencer, sem nenhum dano duradouro. SF provavelmente ainda é assim, mas desde então a internet tem se tornado parte importante da nossa vida real. Hoje em dia, ser um idiota na internet significa apenas que você tá sendo um idiota, então eu cresci um pouco e parei de agir assim. Crescer pra fase adulta dentro da FGC e ver ela progredir com o tempo também alterou minha atitude. Eu ainda gosto de zoar as coisas, mas agora com um pouco de perspectiva eu penso duas vezes antes de o fazer. Alguns de vocês tem filhos. Alguns de vocês irão sofrer tragédias pessoais. Muitos dos meus melhores amigos são dessa cena, e eu acho que finalmente aprendi que as pessoas na internet são reais. No fim do dia, nós amamos as mesmas coisas.” Vamos surrar uns aos outros dentro do jogo, e ser gentil fora deles. Obrigado por lerem pessoal. 2 Link to post Share on other sites
Rodrim 39 Posted November 12, 2014 Report Share Posted November 12, 2014 Excelente texto. Tradução muito boa. Link to post Share on other sites
Carlos Roberto Borges Garcia 8 Posted November 12, 2014 Report Share Posted November 12, 2014 Excelente texto. Pensei que apenas no Brasil a FGC online fosse assim. Link to post Share on other sites
GOD ZacksFF7 5 Posted November 12, 2014 Report Share Posted November 12, 2014 (edited) Ótimo texto, ótima tradução.Algumas considerações do que vivemos no Brasil sobre esse assunto:Na comunidade FG tem pessoas de todo tipo, pessoas com nível alto que ajudam e que não ajudam, pessoas inteligentes e pessoas com limitações, mas o que realmente eu acho que atrapalha é o tanto de pessoas complexadas que estão nos FG, a quantidade de hater que não tem um comentário construtivo, não contribuem e gostam de cobrar e criticar.Esse assunto é chato, mas acho que algumas pessoas misturam as suas frustrações do dia a dia e descontam nas comunidades o que acaba afastando alguns novatos e afastando também alguns veteranos que ajudam sem ganhar nada em troca e ficam putos por tantas criticas e as vezes acabam até desistindo, essas pessoas "frustradas" são pessoas que geralmente não ajudam em nada e ficam tentando "sabotar" com palavras a cena e até campeonatos.FG pra mim é hobby eu faço investimento em jogos, em equipamentos e organizando campeonatos para fazer o que gosto, e quem me conhece sabe que me relaciono de maneira branda com as outras pessoas e sempre digo, ninguém precisa ser amigo ou inimigo, não estamos aqui pra namorar estamos pra jogar.Usei essa frase varias vezes, mas se não existissem as pessoas que nos puxam pra trás e se a comunidade fosse mais presente eu ajudaria a transformar nossa cena local em algo semelhante a cena californiana. Edited November 12, 2014 by GOD ZacksFF7 4 Link to post Share on other sites
Rodrim 39 Posted November 12, 2014 Report Share Posted November 12, 2014 Na verdade eu não creio que as pessoas complexadas descontem apenas nos jogos de luta. A bem da verdade elas descontam em tudo. Mas enfim, concordo com tudo que cê falou. E acrescento que vim para este fórum porque não aguentava mais brigas, comentário destrutivos, conversas nóias e haters de Facebook ou (ainda pior) Whatsapp. 3 Link to post Share on other sites
Jiu 15 Posted November 12, 2014 Report Share Posted November 12, 2014 Ótimo texto, ótima tradução. Algumas considerações do que vivemos no Brasil sobre esse assunto: Na comunidade FG tem pessoas de todo tipo, pessoas com nível alto que ajudam e que não ajudam, pessoas inteligentes e pessoas com limitações, mas o que realmente eu acho que atrapalha é o tanto de pessoas complexadas que estão nos FG, a quantidade de hater que não tem um comentário construtivo, não contribuem e gostam de cobrar e criticar. Esse assunto é chato, mas acho que algumas pessoas misturam as suas frustrações do dia a dia e descontam nas comunidades o que acaba afastando alguns novatos e afastando também alguns veteranos que ajudam sem ganhar nada em troca e ficam putos por tantas criticas e as vezes acabam até desistindo, essas pessoas "frustradas" são pessoas que geralmente não ajudam em nada e ficam tentando "sabotar" com palavras a cena e até campeonatos. FG pra mim é hobby eu faço investimento em jogos, em equipamentos e organizando campeonatos para fazer o que gosto, e quem me conhece sabe que me relaciono de maneira branda com as outras pessoas e sempre digo, ninguém precisa ser amigo ou inimigo, não estamos aqui pra namorar estamos pra jogar. Usei essa frase varias vezes, mas se não existissem as pessoas que nos puxam pra trás e se a comunidade fosse mais presente eu ajudaria a transformar nossa cena local em algo semelhante a cena californiana. Na moral Zacks, eu te respeito pakas cara, realmente respeito, sei um pouco o quanto se esforçou pela cena local, e que acabou desanimando um pouco após diversos desgastes (não foi o primeiro), mas vou ser sincero se não sobrar pessoas como vc para dar um boost na cena, vamos depender dos frustrados? Sério, a gente precisa de pessoas engajadas e com boas intenções e acredito que com elas o céu é o limite. Voltando para BH vamos conversar e tentar organizar algumas coisas, abraço. Vlws!! 1 Link to post Share on other sites
Blue Danilo 2 Posted November 13, 2014 Report Share Posted November 13, 2014 Excelente postagem, parabéns pela tradução. este texto é muitíssimo relevante para todos os jogadores. 1 Link to post Share on other sites
HarryKMasters 1 Posted November 27, 2014 Report Share Posted November 27, 2014 O problema é que fighting games são muito competitivos, e alguns babacas não sabem lidar muito bem com o extra jogo. Link to post Share on other sites
MarcelGDS 19 Posted November 27, 2014 Report Share Posted November 27, 2014 Excelente texto mesmo. Infelizmente nossa cena padece de maturidade. Você sofrerá algum tipo de rage, sendo noob ou ateh mesmo um top. Mas nem tudo está perdido não, vejo nossa vez em constante crescimento. E creio que "as laranjas podres" possuem tempo de vida limitado. Quem me conhece sabe o quanto eu batalho, seja aqui no RS ou a nível nacional, por uma cena melhor. Link to post Share on other sites
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