Tekken 7 foi lançado nos arcades japoneses em fevereiro de 2015, e desde então os fãs (principalmente os ocidentais) estão aguardando a versão caseira do jogo. Ao anunciar a versão Fated Retribution, a Namco informou que haveria uma versão para consoles ainda este ano. Mas a revelação mais bombástica desta nova versão de Tekken 7 foi a presença do antagonista da série Street Fighter, Akuma, inclusive com um papel determinante na trama.
Desde então começaram as especulações sobre como foi esta negociação. Alguns acreditaram que a vinda de Akuma para a franquia da Namco era possível devido ao acordo para a elaboração de Tekken x Street Fighter, como forma de divulgação do título. Outros foram para uma abordagem mais direta, acreditando que a Namco simplesmente pagou pelo personagem, como uma forma de atrair o público de Street Fighter para a franquia de movimentação 3D.
O jornalista brasileiro Guilherme Sarda também possuía esta dúvida, e quando conseguiu uma oportunidade de perguntar diretamente para a fonte (o diretor da franquia, Katsuhiro Harada), descobriu que o acordo que possibilitou a presença de Gouki no jogo foi por um motivo bem mais discreto. Acontece que a Namco é dona de uma patente que despertou muito interesse na Capcom, e trata-se da patente que corresponde ao modo de treino em jogos de luta.
Esta patente descreve uma situação de jogo onde uma sequência de ações é mostrada para o jogador, e caso ele execute estas ações um estímulo visual e/ou sonoro é acionado, demonstrando ao jogador que ele teve sucesso na execução da tarefa. A Namco então permitiu à Capcom a utilização de um sistema semelhante a esse, em troca de poder usar Akuma em seu jogo.
O paradeiro de Tekken x Street Fighter também foi questionado, e Harada informou que o projeto foi paralizado devido aos lançamentos das duas empresas (Street Fighter V e o já mencionado Tekken 7), já que não é intenção da Namco inundar o mercado com títulos, o que na visão deles dividiria demais o foco dos jogadores.
Fonte: Tecmundo