(Entrevistas) Conheça mais sobre alguns dos jogadores brasileiros que vão participar do EVO 2016

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Falta menos de uma semana para a EVO, e a hype está aumentando a cada dia. A equipe do CounterHit foi atrás de alguns dos jogadores brasileiros que irão competir nessa grande celebração do gênero jogos de luta para que vocês conheçam melhor nossos representantes.


Innova | Keoma (Street Fighter V)

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Blue Link: Poderia nos falar um pouco sobre você?
Keoma: Sim, claro. Meu nome é Keoma, tenho 27 anos e atualmente jogo Street Fighter competitivamente pela Team Innova. Comecei a competir em 2009 com Street Fighter IV, apesar do gosto por jogos de luta ser algo que vem de muito tempo atrás.

Blue Link: Como surgiu o interesse pelo Street Fighter IV? O que te fez ter vontade de treinar o jogo?
Keoma: Na verdade eu sempre tive interesse por jogos de luta, mas foi com Capcom vs. SNK 2 e Street Fighter IV que eu realmente comecei a ter algum pequeno entendimento do processo de pensamento e todo o conhecimento que envolve o jogo. Grande parte do que me fez procurar o jogo de uma maneira mais séria foi saber dessa mentalidade, que só comecei a perceber graças a algumas partidas comentadas por ex-jogadores experientes como Seth Killian.

Blue Link: Interessante. Já que estamos falando sobre os jogos, o que você acha de Street Fighter V como jogo de luta e como um jogo da franquia Street Fighter? Existe algum jogo side que você pretende jogar também? Se sim, poderia por favor também comentar o que acha de tal jogo?
Keoma: Bem, Street Fighter V é um assunto complicado em alguns aspectos… creio que o jogo tenha que ser observado de vários pontos de vista diferentes. Para o competidor ele é um bom jogo graças ao balanceamento mas como o outro lado da moeda temos o input lag insano (3F a mais do que a versão PS3 de SF4) que transforma boa parte do jogo neutro em uma série de RPS (Rock/Paper/Scissor) e prejudica o jogador forte em termos de tempo de reação.
A maneira que o online funciona no momento não é o bastante e está prejudicando algumas comunidades como a brasileira, já que agora o Matchmaking faz que você enfrente jogadores da mesma faixa de liga (E que serão poucos nas ligas mais altas no momento), além do Battle Lounge não ter um filtro de região, o que força o jogador a ter uma aproximação diferente e combinar partidas para poder ter alguma sessão longa sem depender da sorte de encontrar uma partida com pouco lag. É senso comum entre alguns jogadores que a única coisa que manteve SFV como centro das atenções para alguns jogadores foi carregar o nome Street Fighter, mas mesmo como produto o jogo vem evoluindo constantemente e a maneira de se jogar Street Fighter realmente varia de jogo para jogo, então também há a questão de se adaptar ao que o jogo oferece. Por último, não venho pensando em jogar outro jogo de luta competitivamente pelo tempo e esforço que é necessário, mas tenho interesse em Quake Champions quando sair.

 

Trailer de Quake Champions.

Blue Link: Levando isso em conta então, como é sua rotina de treino? Como você lida com o lag nativo do jogo, e com as dificuldades do modo online?
Keoma: Bem, eu fiquei um bom tempo preso em justamente encontrar maneiras de lidar com o lag e em entender como ele afeta não só o meu jogo (Que é primariamente focado em tempo de reação) como todo o processo de pensamento e tomada de decisão do jogo, então até agora o treino foi justamente sobre entendimento do ritmo do jogo e não especificamente em matchups. Isso pode me ferir no começo, mas a longo prazo vai ser o principal alicerce no meu jogo.
Quanto a jogar online, infelizmente é minha única opção. Reconheço que isso também acaba afetando negativamente meu jogo e a velocidade de aprendizado, já que tanto eu quanto meus oponentes podem acabar dependentes de estratégias que só funcionam online (Que conhecemos como Lag Tactics) que acabam inibindo o jogador de perceber o quão bom (ou ruim) algum plano em particular pode ser.

Blue Link: Você acredita que essa falta de foco no treinamento de match-ups pode acabar afetando seu desempenho em Las Vegas? Ou você acha que ter um conhecimento maior do ritmo de jogo e de como ele realmente funciona vai acabar sendo muito mais importante?
Keoma: Certamente pode, e é quase garantido que vai. Mas temos que lembrar que quando a Evo começar, teremos cinco meses de jogo. Ainda estamos em período de experimentação, e as coisas não estão progredindo muito rápido por aqui, então acredito que a experiência em Vegas é extremamente importante para adquirir conhecimento e perspectiva que ainda não temos por aqui.

Blue Link: Acredito que isso também significa que seus adversários só estarão com 5 meses de jogo e também podem não ter muito conhecimento de match-ups.
Keoma: Sim, exatamente. Alguns personagens não muito frequentes (O que definitivamente não é o caso da Karin) podem ser úteis justamente pelo elemento surpresa, em especial F.A.N.G, na minha opinião. Por sinal, quanto a Boxer e Ibuki, creio que sejam o centro das atenções no momento.

Blue Link: O que faz sentido pois Ibuki e Balrog sairam a pouco tempo. Mas falando sobre os outros competidores, você está na pool D112 juntamente com diversos outros jogadores estrangeiros, entre eles o Hishiwaka, do Japão. O que você espera da competição por lá? Existe algum jogador que lhe preocupa?
Keoma: Bem, ainda não conheço os jogadores da minha pool, exceto pelo Brick da Suécia, que enfrentei durante a Dreamhack Winter do ano passado. É um jogador forte de Gief, e isso por si só é um problema, já que minha experiência de Zangief é um FT10 casual com Snake Eyez um pouco antes do Kumite. Ainda preciso fazer minha pesquisa sobre os jogadores da pool mas ela por si só já parece bem difícil.
Dizem que passar das pools da Evo é tão difícil quanto ganhar um campeonato grande, e temos ameaças de todos os lados, mesmo que desconhecidas. Esse é o momento onde ser conhecido se torna uma desvantagem.

 

Keoma contra Poongko no Red Bull Kumite.

Blue Link: De fato, como você é conhecido deve ser fácil encontrar vídeos teus no Youtube ou na Capcom Fighters Network. Você têm alguma estratégia especial quando enfrenta jogadores fortes mas que você nunca viu na vida antes?
Keoma: Mais ou menos. Todo o processo na partida envolve descobrir o que o oponente sabe (ou não). Algumas vezes isso envolve correr alguns riscos, mas geralmente o objetivo é criar uma situação onde o oponente se sinta pressionado, o que faz com que suas reações naturais se revelem e que seu plano de jogo geral saia da zona de conforto. Meu plano geral envolve manter o controle da partida, então a menos que o oponente descubra um hábito no meu jogo neutro ou acabe conseguindo forçar uma abertura, eu posso seguir obtendo informação enquanto impeço aproximações.

Blue Link: Parece ser uma estratégia forte, já que saber até onde vai o conhecimento do oponente e quais são seus hábitos é extremamente importante.
Keoma: Sim, o grande desafio é ser capaz de tanto em tão pouco tempo, especialmente em um jogo onde as coisas podem sair do controle com facilidade, ou com um personagem como a Karin que é relativamente fraca em termos de life e defesa contra jump-ins.

Blue Link: Faz sentido. Mas mudando um pouco de assunto, poderia comentar um pouco sobre seu time (o Innova) e sua relação com eles?
Keoma: Claro. A Team Innova é uma equipe de e-sports com lineups de CS:GO, CrossFire, DOTA 2, Overwatch, Poker Stars e Street Fighter. É realmente diferente ver a aproximação de uma equipe de e-sports, o suporte tanto em termos de estrutura quanto em termos de gerenciamento do jogador é algo muito bom. Mesmo sendo de certa forma um jogador Solo, já que sou o único no lineup de SF, há um bom contato e uma boa convivência com membros de outras lineups e o pessoal envolvido no gerenciamento do time, então é uma experiência que vem sendo muito boa.

Blue Link: Poderia falar um pouco mais sobre o tipo de suporte que eles te dão?
Keoma: Certamente. Estamos falando de suporte de equipamento como headsets, arcade sticks/peças, assim como apoio financeiro parcial (ou total) para competições. Também contamos com psicólogo caso necessário, então há como trabalhar em inconsistências que envolvam elementos além do jogo em si.

Blue Link: O time ter um psicólogo mostra que o nível de profissionalismo é alto mesmo. Keoma, muito obrigado pela entrevista! Existe algo que você queira falar aos nossos leitores?
Keoma: Sim: Muito obrigado a todos que seguem me apoiando, espero trazer algo de lá que possa contribuir para a evolução de todos os interessados em jogar SFV 🙂

 


PokkénArena.CounterHit.TekkenBR | Blue Link (Pokkén Tournament, Tekken 7: Fated Retribution, Street Fighter V, Koihime Enbu)

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Helryu: Nos fale um pouco sobre você Bluelink?

Blue Link: Meu nome é Paulo, tenho 24 anos e sou de Guarulhos, no estado de São Paulo. Virei fã de jogos de luta em 2007 com Street Fighter III 3rd Strike e pratico com intuito de participar de torneios desde 2010, aonde treinava 3rd Strike, BlazBlue e Street Fighter IV, e desde então me aventurei em diversos outros jogos. Atualmente sou Redator e Administrador do CounterHit e TekkenBR, e Moderador da personagem Braixen no PokkénArena, a maior comunidade de Pokkén Tournament do mundo.

Blue Link vs Itabashi Zangief

Helryu: Você se inscreveu para os jogos Pokkén Tournament, Tekken 7: Fated Retribution e Street Fighter V para o torneio, nos fale um pouco sobre eles?
Blue Link: Pokkén Tournament é um dos meus jogos favoritos no momento, e sua comunidade está crescendo a cada dia com diversos jogadores de outros jogos de luta dando uma chance a ele. É um jogo com duas etapas, uma em 3D e outra em 2D, então pode ser um pouco complicado de aprender pois você está praticamente jogando dois jogos em um. Além disso, é um jogo extremamente focado em espaçamento em mind games, visto que ele usa um sistema triangular de ataques (ataques vencem de agarrões, agarrões vencem de defesa e counters, e defesa/counters vencem de ataques).
Já o Tekken 7 ainda é um jogo que não foi lançado para consoles, mas pelo que sabemos da versão de arcade é um jogo que tenha ser mais parecido com Tekken 5 do que com Tekken 6 e Tekken Tag Tournament 2. Os combos estão menores, e o jogo está bem focado em fundamentos, o que é algo bom e que facilita na hora de competir em Las Vegas.
Street Fighter V é um jogo que causa um tanto de polêmica por causa da quantidade de input lag nativa do jogo, o que afeta muito a forma como é jogado. A minha grande preocupação com ele é tentar jogar de forma similar a como eu jogo outros jogos 2D de footsies e não funcionar muito bem.

Helryu:  Você tem interesse em algum dos jogos side também?
Blue Link: Sim. Na verdade, tenho interesse em diversos jogos da AnimEVO, mas como quero me sair bem esse ano não pretendo me sobrecarregar de jogos e estou treinando apenas para o jogo Koihime Enbu, que é um jogo que saiu esse ano para PS3, PS4 e Steam e que é focado em jogo neutro e com poucas situações de mix-up e setplay.

Análise de Koihime Enbu.

Helryu:  Como é seu regime de treino? Quais são os métodos que você acha melhor para se treinar?
Blue Link: Eu acredito que jogos de luta são sobre conhecimento do jogo, aplicação do conhecimento do jogo, e ter uma mente saudável e forte, e meu treino gira em torno desses três pontos. Qualquer coisa que me ajude a ter mais conhecimento do jogo ou que mantenha minha mente preparada para as competições são válidas, então além de eu estar sempre vendo vídeos de torneios, jogando online e discutindo com outros jogadores, eu também procuro formas de manter minha mente calma e focada. Uma boa maneira de fazer isso por exemplo é estar sempre respeitando seus limites de stress e estar sempre tentando se focar em treinar seu jogo neutro, suas reações e suas punições, por exemplo.
Procurar artigos e informações sobre a “maneira correta” de jogar um jogo também é algo extremamente importante, já que muitas vezes a diferença entre um jogador e outro numa partida de torneio está no quão otimizado é o jogo de ambos.

Helryu: O que você espera da competição desta EVO? E existe algum jogador que você esteja preocupado ou até mesmo empolgado de enfrentar?
Blue Link: Eu estou nas Pools A202, C408 e B101. No Tekken não conheço nenhum jogador da minha pool, mas a comunidade americana do jogo é forte, e como é um título novo aonde eles tiveram mais oportunidades de jogar em eventos do que os brasileiros muita coisa pode acontecer, tenho que manter preparado para tudo. No pokkén eu estou na mesma pool que dois jogadores conhecidos da California, Sanoshi e Gouken Respek, e como é um jogo de apenas quatro meses é difícil ter o conhecimento ideal de todas as match-ups do jogo para se sentir muito confiante. Entretanto o modo online do jogo é muito bom, e os jogadores do Pokkén Arena são fortes e jogam de forma bem otimizada, o que está me ajudando bastante na hora de treinar. Já no Street Fighter V, todos os jogadores além de mim são Norte Americanos e a cena por lá está muito forte, com bastante jogador bom e desconhecido. Eu estou na mesma Pool que o Floe, então ele certamente é uma pessoa com quem devo me preocupar.

Helryu: Como você começou com os jogos de luta? Nos fale um pouco de como você conheceu o gênero.
Blue Link: Eu já jogava Super Smash Bros. e Soul Calibur II quando era criança e pré-adolescente, e tinha muita vontade de competir em torneios mas não conhecia nada sobre cenas competitivas. Em 2007, fui apresentado por um amigo ao Street Fighter III 3rd Strike, e em 2009 descobri que existia torneios sérios disso tanto no Brasil quanto no mundo. Eu sempre pratiquei diversos esportes, mas a ideia de tentar ser bom no meu hobby preferido (Vídeo Games) foi o que mais me deu motivação de praticar.

Helryu: Você gostaria de deixar algumas palavra para nossos leitores?
Blue Link: Jogos de luta, acima de tudo, são sobre se divertir, aprender coisas novas e conhecer novos amigos. Desejo um dia poder mostrar ao mundo que é um gênero que pode influenciar de forma positiva a vida das pessoas, e espero que a dedicação não só minha, mas como de outros jogadores brasileiros em Las Vegas vire uma inspiração aos jogadores de todo o país.

Helryu: Obrigado por nos ceder um pouco do seu tempo para esta entrevista Bluelink e boa sorte na EVO.
Blue Link: Obrigado, darei meu melhor por lá!


KillerXinok (Mortal Kombat XL)

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Blue Link: Poderia nos falar um pouco sobre você?
KillerXinok: Então, tenho 22 anos, curso engenharia mecânica, e comecei nos jogos competitivos em 2011, com o jogo MortalKombat 9. Já joguei MK9 , injustice e MKX competitivamente, dentre os quais já venci mais de 50 campeonatos no total tanto dentro do Brasil como fora, e dentro do brasil ja venci em vários estados.

Blue Link: Muito interessante, você já tem um grande histórico no gênero então. Poderia comentar um pouco sobre o que você acha desses jogos, em especial sobre Mortal Kombat XL que é o jogo que estará na EVO?
KillerXinok: Acho que isso além de ser uma evolução para a própria pessoa em si, é uma ótima forma de fazer amigos e conhecer lugares novos. Além também de poder ser uma boa renda de dinheiro. Jogos competitivos em geral fazem com que você conheça pessoas que curtem a mesma coisa que você, isso é uma das melhores coisas que foi proporcionado a mim. Além de ter me levado longe, onde eu nem pensava ir.

 

Blue Link: Isso é algo muito bom do gênero mesmo. Mas falando nisso, como é sua rotina de treino? Você se encontra com amigos para treinar, ou fica mais online e no training mode?
KillerXinok: Então, agora com o modo online do MKX otimizado não é tão necessario como antes sair para treinar os personagens, geralmente treino online mesmo. Mas todos os dias eu fico uma meia hora no treino no mínimo, para treinar contra golpes específicos ou personagens específicos que eu tenha dificuldade contra. No geral eu jogo 2 horas por dia, e tem dia que não entro no modo online, fico só no modo treino mesmo. Mas isso não descarta a possibilidade de se juntar com os amigos pra jogar contra eles e testar o treinos offline.

Blue Link: Realmente, treinar Match-ups é bem importante. Falando nisso, você está na Pool I302, composta praticamente de americanos. O que você espera da competição por lá? Existe algum jogador que lhe preocupe?
KillerXinok: Sim, o jogador conhecido como Revolver é um otimo jogador da cena americana, apesar de ele não estar entre os melhores, é algo que eu tenho que tomar cuidado.

Blue Link: Você tem algum plano ou estratégia para enfrentar ele?
KillerXinok: Sim, eu tenho treinado esses dias contra todos os chars que eu tenho dificuldade, e tenho jogado contra jogadores de alto nível que usam o mesmo personagem, inclusive ontem joguei contra o Sonic Fox, campeão mundial, que tambem usa o personagem que o revolver usa.

Blue Link: Esse personagem seria o Erron Black, certo?
KillerXinok: Não, Jaquie Briggs. O Sonic Fox usou Erron também, mas também usou Jacquie contra mim, aí já consegui pegar mais coisas sobre essa match.

Blue Link: Interessante. KillerXinok, muito obrigado pela entrevista! Existe algo que você queira falar aos nossos leitores?
KillerXinok: Só fala para quem está começando a jogar sempre buscar informações sobre como melhorar no jogo etc… sempre tem onde buscar, no caso de MKX pode falar com o pessoal do Kombat Klub que eles vão dar sempre as melhores dicas de como se tornar um Top Player!


Brunojam (Ultimate Marvel Vs. Capcom 3)

 

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Blue Link: Poderia nos falar um pouco sobre você?
Brunojam: Eu tenho 28 anos, servidor público, sempre gostei muito de jogar videogames, desde os meus 5 anos já jogava Sonic no Mega Drive. Me interessei por jogos de luta mais recentemente (últimos 10 anos). Tenho um site que inaugurei recentemente (www.ligajab.com.br) que o objetivo é divulgar notícias e torneios de fighting games que acontecem no Brasil. Tem página no Facebook também: http://www.facebook.com/ligajab

Blue Link: Você estará competindo no jogo Ultimate Marvel Vs. Capcom 3. Poderia comentar um pouco sobre o jogo? E você pretende participar de algum torneio side? Se sim, pode comentar também sobre?
Brunojam: Apesar de eu gostar muito dos jogos de luta, pela técnica e jogabilidade envolvida, só treino UMVC3. Esse é o único jogo em que irei competir na EVO. O jogo tem passado por uma fase difícil ultimamente, a própria comunidade tem desacreditado e reacreditado no jogo. Alguns dizem que o jogo morreu, outros apoiam a ideia do lançamento de uma nova versão marvel vs capcom 4, alguns jogadores antigos voltam a treinar e outros saem da cena. Pudera, o jogo é muito explosivo e mexe com a emoção dos jogadores. Posso garantir que umvc3 é um jogo fascinante e permite uma grande variedade de opções pros jogadores na partida, desde o número de personagens que você pode escolher (são 50 ao todo) e as milhões de combinações de times possíveis.

Brunojam vs Ácido no GETREADY Tournament 2015.

Blue Link: Como é sua rotina de treino? Você utiliza apenas um time ou procura diversificar conforme os oponentes?
Brunojam: No momento, não está sendo fácil conciliar minha vida profissional com o jogo, então só consigo treinar nos finais de semana. A maior parte do treino que eu faço é com oponentes que encontro online, principalmente com brasileiros, que é importante pra reduzir o lag nas partidas. Às vezes consigo jogar com meus amigos aqui em Curitiba também. Eu sempre estou fazendo variações nos meus times de tempos em tempos, experimentando assists diferentes, combinações de ataques especiais e estratégias. O time que me deu resultados mais positivos foi Morrigan/Storm/Chun-li, que eu poderia chamar de time principal. Outros times seriam Jill/Amaterasu/Morrigan e Phoenix Wright/Chun-li/Storm. Esses eu uso de vez em quando pra surpreender os oponentes.

Blue Link: Você está na pool K501, aonde a maioria dos jogadores são do Estados Unidos, país famoso nesse jogo. O que você espera da competição por lá? Existe algum jogador que você esteja mais preocupado de ter que enfrentar?
Brunojam: Sinceramente, da minha pool só estou com um pouco de receio de enfrentar o jogador Streamburger. Ele usa um time de 3 personagens muito incomuns (Thor/Frank/Shuma). Pra mim, esse é o tipo de jogador mais perigoso, aquele que pode te surpreender e não te dar tempo de criar uma contra estratégia.

Blue Link: Poderia falar um pouco mais sobre esse jogador e o que torna ele tão perigoso?
Brunojam: Não conheço muito sobre o jogador, mas já vi ele jogando em partidas do YouTube. Thor é um personagem considerado fraco, mas tem combos muito fortes e consegue dar agarrão de comando no ar. Shuma-Gorath tem uma das melhores assistência do jogo (Mystic Ray) e é perigosíssimo quando combinado com personagens como Frank West. Essas combinações não são as mesmas que as pessoas costumam enfrentar em torneios, o que as torna muito perigosas.

Blue Link: Então o time dele tem bastante do “elemento surpresa”?
Brunojam: Sim. É um time que não dá pra subestimar

Blue Link: Interessante. Mas mudando um pouco de assunto, como começou seu interesse por jogos de luta? O que te fez falar “poxa, eu quero ficar bom nisso”?
Brunojam: Há uns 10 anos atrás comecei jogando Super Smash Bros Brawl e Marvel vs Capcom 2 online. Sempre me considerei um jogador casual, até que em 2013 descobri que aqui em Curitiba tinha torneios de fighting games e resolvi participar pra fazer amigos e jogar com mais pessoas. Por acaso, percebi que eu poderia treinar para atingir um nível satisfatório de competidor, e foi isso que eu fiz desde então. Apesar disso, ainda mantenho meu espírito casual, priorizando a diversão acima acima de tudo.

Blue Link: Isso é bom, muitas vezes as pessoas esquecem que jogos de luta são uma diversão e deixam a raiva tomar conta.
Brunojam: Acho que com o Marvel, é inevitável se frustrar um pouco de vez em quando. A possibilidade de virar uma partida é muito alta com a ativação do x-factor, além de existir ataques que não tem como defender (unblockables). Para o marvel, essa é uma benção e maldição. Não existe torcida de fighting game mais animada que a do umvc3, e sinceramente, ainda estão pra criar outro jogo consiga chegar nesse nível de hype.

Blue Link: Mas um bom jogador sempre tenta aceitar as mecânicas do jogo para não se irritar no meio da partida e perder por isso, correto?
Brunojam: Isso é verdade. Os melhores jogadores do mundo conseguem se manter sob controle mesmo em situações frustrantes

Blue Link: Bruno, muito obrigado pela entrevista! Existe algo que você queira falar aos nossos leitores?
Brunojam: Agradeço pela oportunidade e quero pedir o apoio da torcida brasileira não só para mim, mas também para o umvc3 e para a comunidade de fighting games em geral. Vamos juntos nessa torcer pelo nosso país! Obrigado.


Landstalker (Guilty Gear Xrd -REVELATOR-, Street Fighter V, Dengeki Bunko Fighting CLIMAX: IGNITION)

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Blue Link: Poderia falar um pouco sobre você?
Landstalker: Certo. Meu nome é Henrique, e uso o apelido “landstalker” por ae. Meu jogo principal é o Guilty Gear, mas de vez em quando eu me arrisco em um jogo ou outro. E sou também um dos administradores da comunidade Hit Confirm.
Jogo jogos de luta desde criança, sempre indo em um arcade e torrando muito dinheiro. Joguei muito KoF, mas era mais pra ver os finais mesmo. Comecei a jogar mais sério em 2006, com o Guilty Gear #R e Slash, mas só fui começar a jogar competitivo mesmo em 2007, com o GG Accent Core.

Blue Link: Guilty Gear parece ser sua franquia favorita de luta mesmo, poderia comentar sobre a versão que estará na EVO e sobre o outro jogo que você se inscreveu, o Street Fighter V? Existe algum torneio side que pretende participar? Se sim, pode comentar sobre esses jogos também?
Landstalker: Como eu disse, Guilty Gear é meu jogo principal, mas eu me aventuro em outros. Eu cheguei a testar o SFV, mas eu realmente não consigo me adaptar ao jogo. Como eu já estou inscrito nele, vou pelo menos apertar uns botões e tentar não sair de 0-2.
Quanto ao Guilty Gear, não tenho muito a falar. O jogo é bom e é muito bonito, e ainda me divirto muito com ele, mesmo reclamando aqui e ali no calor do momento haha. Essa versão, o Xrd Revelator, não adicionou muitas coisas em comparação com a passada, o Xrd Sign. Não houve mudanças de balance, mas houve a adição de uma nova mecânica e alguns novos personagens.
Em relação a side, acredito que talvez eu participe do Dengeki Bunko Fighting Climax Ignition se tiver. Eu honestamente não sei quais jogos vão estar nos sides, e esse é o que eu tenho um pouco mais de conhecimento de como se joga. Não que isso signifique muito haha.

Blue Link: Dengeki faz parte da line-up do AnimEVO, então você terá como competir nele sim. Mas falando um pouco sobre você, como costuma ser sua rotina de treino?
Landstalker: Para ser completamente honesto, eu tenho jogado muita coisa que não é Guilty Gear. Eu não tenho muita paciência pra ficar horas a fio treinando algo, e jogar online é algo que eu não tenho conseguido jogar focado, jogar sério. Então eu tenho tentado tirar o máximo proveito das partidas offline que eu tenho.
Nesses casos, eu tento otimizar minha abordagem. Como eu aprendo melhor com repetição, eu tento pegar o máximo de informação de cada partida pra aprender com o mínimo de repetição possível. Se algo funcionou, eu tento entender o motivo. Eu tento perceber que tipos de vicio eu estou apresentando e me forço a não cair neles. Eu tento entender o padrão do adversário e procurar maneiras de força-lo a fazer escolhas erradas, esse tipo de coisa.

 

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Blue Link: Interessante. Falando em adversários, você está nas pools K126 e B307, sendo que os jogadores japoneses nao e Buppunko cairam junto com você nessa última. O que você espera da competição lá em Las Vegas? Você está preocupado com algum jogador em específico?
Landstalker: Por padrão, acredito que todo jogador japonês tenha o potencial de assustar haha. Eu pessoalmente desconheço esses dois jogadores, o que é até bom, isso evita que eu crie algum tipo de expectativa e mine meu próprio jogo.
Em relação a competição, eu acredito que vá ser bem forte. Muitos players fortes americanos vão estar lá, além da grande quantidade de japoneses que vão especificamente para jogar GG. E praticamente todos eles são ‘deuses’ do jogo. São aquele tipo de jogador que você usa de referência e que tem certa preocupação de enfrentar.
Não estou preocupado com nenhum jogador em especifico. Só vou ficar preocupado mesmo quando enfrentar alguma match-up ruim minha mesmo.

Blue Link: Quais seriam essas match-ups?
Landstalker: Eu costumo ter problemas com Ky. Acho que tenho algum bloqueio mental contra ele.

Blue Link: Landstalker, muito obrigado pela entrevista. Existe algo que você queira falar aos nossos leitores?
Landstalker: São poucos brasileiros que vão estar lá, comparando com os números totais, mas torçam por nós, independente do jogo. Vamos mostrar que aqui também tem nível!

 


Bem Na Vesícula | ONi (Street Fighter V, Tekken 7: Fated Retribution, The King of Fighters XIV)

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ONi (centro) junto dos Top Players orientais Tokido (esquerda) e Gamer Bee (direita).

Blue Link: Poderia nos falar um pouco sobre você e como surgiu o seu interesse em jogos de luta?

ONi: Boa tarde Blue Link, primeiramente obrigado pelo convite de participar desta entrevista.

Eu comecei jogando Fighting Games muito novo no Street Fighter 2, Street Fighter EX Plus Alpha e Tekken 3, mas comecei a levar um pouco mais a sério e me sentir mais interessado no The King of Fighters 2000/1 em meados de 2004, ainda na cena Arcade que existia em Florianópolis da epoca, Com a ressurgência dos Fightning games da “Era das trevas”(pré 2009) todo o pessoal começou a jogar Street Fighter 4 e então estou levando mais a sério desde então, passando por todas as iterações do SF4 e multiplos jogos desde Tekken 6, TTT2 ao Excelente King of Fighters 13, e agora com a mais atual versão do Street Fighter 5 sendo o meu main game.

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Blue Link: Poderia comentar um pouco sobre os jogos que você vai participar na EVO? Existe algum side game que você pretende participar? Se sim, poderia comentar sobre esses jogos também?

ONi: Eu vou estar participando o Tekken 7 e Street Fighter 5. O SFV já está sendo jogado por todos, mas o Tekken 7 vai ser mais complicado pois vou ter que me adaptar na hora com o conhecimento que possuo do Tekken Tag 2 e pesquisas que fiz previamente do personagem que vou jogar, o Jack-7 Eu pretendo participar com certeza do Side Event do The King of Fighters 14 pra ter uma boa noção de como vai estar o jogo e repassar para meus colegas de grupo a experiência. Caso tenha algum outro que acabe me interessando no local, talvez Ultra Street Fighter 4.

Blue Link: Você está nas pools C202 e B119, e nessa última o Top Player Ryan Hart também faz parte dela. O que você espera da competição lá em Las Vegas? Existe algum jogador que lhe preocupe?

ONi: Bom, feliz ou infelizmente eu estou na Pool do Ryan Hart. Já nos conhecemos quando ele veio ao Treta Aftermath alguns anos atrás e ele é um cara extraordinário, porém ele com certeza é a maior ameaça daquela pool, não conheço os outros jogadores porém terei que vencer pelo menos duas lutas antes de chegar no Ryan portanto não posso contar que vamos nos enfrentar com certeza.

Blue Link: ONi, muito obrigado pela entrevista! Gostaria de deixar uma palavra aos nossos leitores?

ONi: Mais uma vez agradeço a oportunidade de conversarmos, gostaria de agradecer aos meus colegas do BNV que me ajudaram com alguns matchups do SFV, Eric “KDashRLZ” Katsumi e André “AndPanda” Martins, ao Jeferson “Flunders” Marcilio que vem me passando algumas dicas no Tekken 7. E espero que todos os jogadores brasileiros tenham um ótimo torneio, inclusive você e o Keoma, que todos sabem que é talvez o maior jogador de Street Fighter brasileiro da atualidade. O Brasil tem muito a ser exposto ainda e torço para que muitos consigam realizar o sonho de competir neste campeonato tão aclamado. Muito obrigado.


TecMundo | Sarda (Street Fighter V)

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Sarda (Esquerda) junto do produtor de Tekken, Katsuhiro Harada.

Blue Link: Poderia nos falar um pouco sobre você?

Sarda: Cara, meu nome é Guilherme Jorge Galbes, as pessoas me conhecem como Guilherme Sarda, eu sou jogador e produtor de conteúdo de jogos de luta, mais específicamente dos jogos da Capcom há mais ou menos uns 10 anos. Eu joguei competitivamente os jogos Super Street Fighter II Turbo, Capcom Vs. SNK 2, Street Fighter IV e, de leve, Street Fighter V.

Ao longo dos anos eu consegui alguns Top 8 em CvS2 e SSF2T, mas meu destaque maior foi em Street Fighter IV aonde eu ganhei alguns regionais e conquistei o Top 8 e Top 4 em alguns dos maiores torneios do Brasil entre 2009 e 2012, que foi quando parei de me dedicar ativamente ao jogo competitivo. Eu voltei brevemente nos primeiros meses de Street Fighter V a treinar competitivamente, mas eu já mais uma vez deixei tanto de ter aspirações competitivas no momento para focar um pouco na parte de produção de conteúdo de jogo de luta e de comunicação com a comunidade para tentar através do meu trabalho (que hoje eu trabalho no TecMundo, que é um dos maiores sites de técnologia do Brasil) conseguir aprovar pautas e veícular notícias relacionadas à comunidade de jogos de luta e aos jogadores. E isso me afastou um pouco da competição, mas eu ainda me interesso muito por ela! E acho que é isso, e eu acho que você tem um cabelo bonito.

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Blue Link: Obrigado, mas deixando meu cabelo um pouco de lado, você tem algum objetivo a mais trabalhando nessa parte de produção, do tipo tornar jogos de luta mais conhecidos e populares?

Sarda: Sim, espero um dia poder trabalhar diretamente com produção de conteúdo para a comunidade, envolvimento da comunidade, gerenciamento e contato com a comunidade de alguns dos jogos de luta. Minha preferência é pela Capcom, mas eu não descartaria a produção de qualquer outro jogo que eu acredite que contribui com a comunidade, como o Tekken, The King of Fighters e por aí vai. Então eu gosto e me interesso muito de produzir conteúdo de maneira independente e para veículo, mas acho que meu objetivo seria trabalhar mais diretamente com a comunidade em alguma produtora se algum dia surgir uma oportunidade boa em relação a isso.

Blue Link: Isso é muito bom para a comunidade brasileira no geral! Mas falando um pouco de jogos em si, poderia comentar o que você acha de Street Fighter V, tanto como jogo de luta quanto como um jogo da série Street Fighter?

Sarda: Eu acho que Street Fighter V de muitas formas foi um avanço para a franquia, e de algumas maneiras um retrocesso. Ele é um avanço no sentido do apoio institucionalizado da Capcom desde o começo à competição, mas eu acho que ele é um leve retrocesso em relação à algumas das mecânicas (no entanto nesse caso eu não chamaria de retrocesso, eu chamaria de reposicionamento estratégico da franquia), mas eu acho que, infelizmente para o grande público as estratégias da Capcom de comunicação do jogo enquanto produto para o grande público não convenceram, e aí vozes muito fortes do público casual acabaram criticando pesadamente o jogo e isso afetou a percepção pública do jogo enquanto produto.

Ao mesmo tempo eu acho que o modelo de plataforma da Capcom para o SFV, se ela conseguir levantar ele e deixar ele mais bem acertado na segunda temporada com alguma coisa mais próxima dos clientes do League of Legends e do Dota, eu acho que ele têm muita chance de crescer, então é engraçado ver que dessa vez de muitas maneiras pela primeira vez, o SFV está mais bem aclamado no competitivo do que no casual, quase como se a atenção fosse realmente maior ao competitivo e menos ao casual/produto. Isso nunca aconteceu antes, o produto sempre falou mais alto do que o competitivo. Alias, por décadas o competitivo sempre foi algo totalmente da comunidade, e dessa vez ele não é totalmente da comunidade, parte dele vem da Capcom também.

Então eu acho SFV uma ótima adição à franquia, mas que por estar querendo percorrer um caminho diferente está acertando em cheio em alguns aspectos, e errando também muito em outros.

Blue Link: Existe algum side game que você pretende participar na EVO? Se sim, poderia comentar sobre esses jogos?

Sarda: Eu gostaria de participar do torneio de Capcom Vs. SNK 2 e de Super Street Fighter 2 Turbo, mas eu não devo conseguir pois eu vou estar trabalhando no evento, então eu preciso estar fazendo matéria, cobrindo e acompanhando outras coisas do evento que me impediriam de jogar, mas eu gostaria sim de jogar esses side camps e gostaria de dar uma conferida lá no geral e dar uma conferida no cenário de side camps, inclusive a ponto de fazer alguma matéria lá.

Blue Link: Você está na pool I101, junto com alguns outros jogadores estrangeiros. O que você espera da competição la em Las Vegas? Existe algum jogador que você esteja preocupado de enfrentar?

Sarda: Eu não to indo com aspirações tão competitivas para essa EVO, eu estou indo mais com aspirações jornalísticas mesmo, então eu não estou tão preocupado com nenhum jogador pois eu não estou tão preocupado com meu desempenho, apenas de eu saber que quando chegar na hora lá a gente fica nervoso e preocupado. Eu só gostaria de não ter que enfrentar muitos personagens que eu não tenho experiência contra, principalmente personagens novos como o Balrog e a Ibuki.

Blue Link: Como surgiu seu interesse por jogos de luta? E quando surgiu essa vontade de competir neles e se tornar cada vez melhor?

Sarda: Fui apresentado aos jogos de luta aos 5 anos de idade pelo meu primo Fábio. Vários dos meus primos jogavam. De todos eles apenas eu e mais um, o Tchen, ainda jogamos de uma forma ou outra. Sempre quis tirar contra e competir desde a época dos fliperamas, mas conheci as competições através de cartazes do pessoal do Meia Lua, antigo fórum, na minha universidade. Fui ao torneio e de lá pra cá não parei mais de me envolver.

Blue Link: Sarda, muito obrigado pela entrevista! Existe alguma palavra que você queira dizer aos nossos leitores?

Sarda: Cara, a palavra final que eu dou é para a galera entender que a nossa comunidade é bem menor que a dos outros jogos, bem, BEM menor, e que por isso para ajudar a gente tem que ser extremamente convidativo, extremamente aberto para chamar outras pessoas, não ter uma visão tão grande de competição entre si ou entre veículos ou entre sites, e pensar muito mais em cooperação e lembrar sempre que vale a pena deixar Like, Comentário e interagir mesmo nas comunidades pois com esse tamanho menor nosso a gente só consegue ser visto se a gente colocar nossa voz para ser ouvida, então a comunidade de jogo de luta (assim como outras comunidades de jogos menores) tem que interagir mais entre si, a gente tem que conversar mais entre si, pois a gente não tem o luxo que outras comunidades tem de ser grosseiro um com o outro ou alguma coisa assim. Eles podem fazer isso, mas a gente não tem essa opção, a gente tem que colaborar entre si (mesmo quando essa colaboração as vezes seja com agressividade), para que a gente possa ter mais visão e mais oportunidade de crescer no futuro.


A equipe do CounterHit deseja uma boa sorte a todos os competidores!

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